quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Eternas referências



Não viajo (apenas) para conhecer novos lugares. 

Viajo, principalmente, para conhecer lugares onde nasceram, viveram ou morreram - e estão enterrados - pessoas que 'marcaram' a minha vida. Pessoas cujas vida e obra me emocionam e me inspiram... Non, definitivamente minhas viagens não são simples viagens. Ao contrário: são 'viagens' ao encontro de minhas grandes paixões: a Literatura e a Música! 

Em minha última viagem, conheci as cidades onde nasceram, viveram ou morreram os genais Dostoiévski, Tolstói e Pushkin (Moscou e São Petersburgo), Kafka (Praga), Beethoven (Viena), Mozart (Salzburg) e Thomas Mann (Munique). E revisitei a cidade onde moraram Goethe, Schiller, Bach e Mendelssohn (Leipzig). 







3 comentários:

  1. Referências ou razões bem mais louváveis do que traçar um roteiro do fumo... Concordo plenamente com a idéia de não viajar( apenas) para conhecer novos lugares. Eu vinha tentando desenvolver algo dentro desta linha, neste momento interrompido,a respeito das dimensões que se podem perceber nas viagens ( www.videverso.com/raices) mas trabalhando também a idéia de que uma ida ao bar da esquina pode ser uma "viagem"

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  2. Aqui em São Paulo, ir ao bar da esquina pode significar, pelo menos para mim, uma viagem bastante desagradável... Afinal, como beber sem fumar? (rs)
    Pensando bem, acho que vou traçar um roteiro de viagem com destinos "amigos do fumante", a exemplo dos "gay-friendly". Não é uma boa idéia?

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  3. Não tem nenhuma conotação, é apenas algo que realmente ocorreu. Viajando pela Europa,caminhando pela rua,não era incomum precisar ir ao banheiro. Tive a idéia, então, de escrever um guia dos banheiros, públicos ou não, aos quais seria possível recorrer.Um guia ilustrado, na realidade a idéia envolvia também a fotografia.Também um pouco de história e, é claro, a localização.Além, é preciso não esquecer, de uma certa dose de ironia ou de humor.
    Quanto aos bares da esquina de São Paulo, lamento que os fumantes não encontrem mais motivo de frequentá-los. Eu, os frequento, pelos amigos, pela conversa e, inclusive,pela bebida. E, no momento, em que o fumo for interditado aqui também, certamente frequentarei mais. Mas acho que um roteiro de viagens voltado aos fumantes, pode ter algum interesse. Talvez só tenha que ser escrito breve, enquanto persistem focos de resistência de fumantes. Infelizmente ( para os fumantes) os não-fumantes, antes passivos, se organizaram e junto com outros "minorias" ( mulheres,gays, negros, índigenas, etc.) passaram a cobrar seu espaço que passa inevitalvemente pela supressão do espaço do fumante. Trata-se de uma tendência que não vejo, neste momento, como se reverter.
    Para encerrar com um gesto de paz, uma sugestão:
    http://delicast.com/radio/classical/1.FM_Baroque

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